terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Se tiver paciência...

Preciso escrever sobre um pensamento que não sei para onde vai... 

Tive uns dias de férias e foram muito bem aproveitados. Combinamos, eu e minha mais antiga amiga virtual, de passar uns dias juntas, ir para Ilha Grande. Como eu a conheço, aceitei o convite sabendo que seria uma viagem diferente, pois fui disposta a fazer atividades, coisas que não faço geralmente. E como previsto, fizemos passeios em todo tipo de barco. Tentei e consegui curtir tudo. Fizemos até trilha! Digo até, porque caminhar por mata desconhecida me dá um pouco de medo.  E imaginava durante a caminhada encontrar uma cobra enorme ou até mesmo levar um tombo, ver bichos estranhos. Nada disso aconteceu. Mas aconteceu algo que me deixou preocupada. Tive a certeza de que meu coração não está aguentando qualquer tranco. Durante percursos de subida ele me freava muito. Eu achava que estava com problemas, mas não sabia mensurar. Acho que agora sei. Descobri o quanto ele me limita comparado ao normal, às outras pessoas e a mim mesma antigamente. 
Sento aqui e gostaria de contar isso para meu médico, pois sempre trocamos e-mails. Sempre que preciso, escrevo para ele, mas estou adiando dessa vez, então escrevo aqui. 
Sempre me pergunto por quê? Por que meu corpo entrou em colapso? Por que a minha cabeça foi junto? Será que isso importa? Eu e minha forma de ver a vida da forma aprendida e herdada. Tenho a impressão de ter vivido e aprendido e melhorado, mas por vezes tenho a impressão de não ter saído do lugar, pois uma coisa sou eu tomando 6 ou 7 comprimidos diariamente e outra coisa sou eu sem remédios. Qual delas seria eu? Mas enfim, o que importa agora é que eu arrume jeito, palavras e coragem e conte ao meu médico sobre a experiência de ter um coração que não tá dando conta. 
A consequência de informá-lo já consigo imaginar. 
Outra coisa que me incomoda é o fato de tomar um monte de comprimidos a partir de agora para sempre... acho que isso encurtará o meu "sempre". Noto veias engrossando, e imagino que tantas outras coisas aconteçam a partir do fato de tomar tanto remédio. Mas e ficar sem eles? Impossível. 
Com remédios mesmo tenho encontrado espaços, brechas para me sentir muito mal. Deprimida mesmo ao mesmo tempo em que tenho me encantado pela vida. Vai entender. A vida me surpreendendo e me tirando para dançar, e eu indo bem mais longe do que imaginei. Bem mais longe na possibilidade de ser feliz. E ainda assim triste por tantas coisas. 
Ah, não me avisaram que viver era isso... Um mundo complicado na minha cabeça e eu com a sensação de que não vou aguentar e a vida linda desfilando. Ah, dualidades. 
Eu quero colo! Colo e coragem. 
Quando socializo demais o sentimento que tenho é de estranheza, mas não é correto dizer que sou antissocial porque preciso ver gente e falar com gente. 
Algumas pessoas eu quero ver mais e outras menos. 
Eu mesmo se pudesse, não me veria em certos dias. Hoje, por exemplo. 






quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Amigos de verdade são poucos

Minha vida é agradavelmente preenchida porque trabalho em média 7 horas por dia, podendo variar até 10 ou 12 horas, mas trabalho onde gosto de estar, trabalhar, enfim, entre garrafas é o meu lugar.
E pensando sobre os melhores vinhos para elaborar dois orçamentos ao mesmo tempo em que tenho que sugerir um cardápio para outro e separar alguns vinhos para outros dois, vem um outro pensamento me ocupar as ideias... De onde eles vem, não sei, mas dou muita bola para eles, pois não acredito que surgiram sem um propósito.
O pensamento do dia foi: Dos tempos do Orkut eu li que ninguém tem 300, 500 ou 1000 amigos. Amigos são poucos, mas a gente começou a adicionar conhecidos e pouco conhecidos de muito distante. Alguns fazem isso para ter um bom número, outros para não magoar os que solicitaram, e outros ainda para divulgar serviços e produtos e isso persiste até os dias de hoje nas mais diversas redes sociais.
E posso concluir que isso é fato: Ninguém tem 300 amigos e o resultado de adicionar os que pouco conhecemos são as divergências, as discussões que nos aborrecem, as imagens que pipocam em nosso feed e que preferíamos não ter visto. As frases que nada nos acrescentam e as pessoas que não se importam conosco e nos fazem sentir sozinhos, invisíveis, nada...
Um número de pessoas nos decepcionam, mas por algum motivo continuam lá no nosso feed, na nossa vida... É... mais um fato, o virtual imita a vida, o virtual é parte da vida...
Deixei cada um na sua gavetinha... estão todos lá, mas algumas gavetas eu não abro já  faz tempo...
Quando a gente é mais jovem, repete as frases feitas sem senti-las, mas hoje algumas já fazem todo sentido para mim: "Mudar o que posso, aceitar o que não posso mudar e sabedoria para distinguir as duas coisas."

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O que estou pensando?

Cheguei em casa, depois de um dia de trabalho e a primeira notícia que leio é a da morte do ator Robin Williams.
É verdade? - Pensei - torcendo para que fosse um desses boatos sem graça da internet, mas não era.
Gosto muito de seus filmes. Todos! Todos que assisti! Um em especial - "Uma Babá Quase Perfeita" que assisti no cinema, e outras inúmeras vezes e é uma dessas comédias que me fazem chorar. Sim, é muito comum me ver chorar em comédias. Neste filme em especial, todas as vezes que vi a história de um pai sensacional, que para ver os filhos e ter momentos incríveis com eles, se vestia de mulher, a babá e ganhava ares muito carismáticos eu chorava, e choro... Sempre choro neste filme... Que paizão!
O cara fez tantos filmes legais e veja só... há a suspeita de suicídio!
O mundo está "coisado"! Tem uma semana que esta frase não me sai da cabeça. O mundo está estranho, não sei que nome dar a isso, mas está um lugar populoso demais e solitário. Estamos todos sozinhos! - Explico: Todo dia há alguma descoberta científica, alguém que faz algo maravilhoso, e outro alguém que estuda o ser humano e descobre mais sobre quem somos e o que precisamos... mas estamos no meio do caminho e meio que sem saber para onde ir.
Quem comete o suicídio sabe que está sozinho. E porque estamos todos sozinhos? Sim, estamos, alguns só não sabem ainda...  Mas quem nunca teve a impressão de, ao falar, não estar sendo ouvido? E em outras situações também, salvo alguns que abençoados foram e formaram uma família no sentido de pertencer, ser amado, enfim...
E já repararam o que as pessoas dizem quando alguém do seu núcleo tira a própria vida?
- "Nossa! Se soubesse que ele estava mal, teria feito alguma coisa!" - Sim, sempre dizem isso... mas nunca querem saber e se soubessem pouco teriam feito...
E foi por aí que seguiu o meu pensamento...
Cara, quantos filmes legais que vc fez! O mundo anda tão coisado que vc não se encaixava mais nele...
Mas saiba que nós sentiremos saudades, saudades também dos novos filmes que não virão.

Nota da autora:
Muitas pessoas tem algumas dificuldades de acesso comigo e para quem, por ventura passar por aqui e pensar: Será que ela já pensou em suicídio? - Uma resposta:
Não! Nunca pensei em cometer suicídio, mas já senti vontade de me isolar da sociedade. Tenho uma dualidade incômoda nesse quesito: Parte de mim é super anti-social com determinadas pessoas e situações e em outras sou super sociável, razão pela qual nunca coloquei esse plano em prática. Fora isso, tudo certo... mas sempre observei muito e li muito sobre sentimentos, pensamentos, pessoas e comportamentos. É um assunto que me interessa e através dessa observação aprendo, modifico o meu pensar e agir e até tenho me tornado menos anti-social do que antes.
Ando escrevendo coisas e nem sei por quê. Ou até sei, se me esforçar em entender. Ando mais para escrita do que para falar. Não sei se este texto é interessante ou não mas é o que pensei por agora...
Qualquer hora tem mais...

terça-feira, 10 de junho de 2014

A quantas anda a carruagem?

Agora são 6!
Nunca escrevi diretamente sobre os meus problemas, meus desafios. Acho que assim como não consigo falar sobre eles, também não consigo escrever.
Mas vamos lá. Não me pergunte o que chegou primeiro, mas foi mais ou menos assim. Um tsunami que me levou junto. Crises de pânico. Comecei então a perder peso e cabelos... Uma série de exames e nada, absolutamente nada que justificasse os quase infartos que eu sentia... só eu sentia, não estavam acontecendo.
Dois comprimidinhos para dormir e esquecer quem eu sou eu. Super funcionaram, mas me fizeram engordar.
Penso que a esta altura o cardápio é o seguinte: hora de escolher qual é o problema que eu quero ter.

Sou incapaz de dizer em quantos médicos passei tentando resolver o problema dos cabelos, porque o das crises, embora difícil, já estava sob controle.
E os dias passando, anos... quem sabe quanto tempo passou?
Eu tentava, desistia e tentava de novo, até que enfim, a solução ou o controle da situação estava na frente do meu nariz e eu demorei a dar conta.
O médico é filho da minha psicóloga e do médico que cuida das crises... tudo em família.
Começamos com dois comprimidinhos e a cada consulta vem mais um e outro... Estamos assim: Na verdade 5,5 comprimidos diariamente.
E há alguns dias fiz a minha enésima tentativa de tirar o antidepressivo. Falhei... quer dizer, não deu. Não sei se falhei. Não dá... lá vem aquela sensação de que estão apertando, comprimindo meu cérebro e as ideias estão escapando. Meu coração dá saltos ornamentais. Sinto que estou enlouquecendo. Não quero ouvir vozes porque vozes me perturbam.
Bom, em algum ponto de lucidez decidimos que com remédio é melhor. Dá para suportar.
Vai ser assim para sempre?
É. Acho que sim.
Estou a dois dias viajando... na maionese, sem falar coisa com coisa, ou melhor sem pensar coisa com coisa. Mais uma semana e tudo volta ao normal. Minha calma, minha alma...
Vou esconder-me de quem? Também não dá... O que eu sinto sempre me coloca em situações complexas, pois não sei ser diferente. Só sei ser dirigida por o que sinto.
Se ficar com alguma dúvida, por favor, entre em contato.
Obrigada,
Flavia



domingo, 25 de maio de 2014

Pode parecer confusa, mas é minha vida...

Ainda falando de como as coisas se repetem... 
Eu amo a minha mãe mas é o relacionamento que consiste para mim no maior desafio da minha vida. 
Passei a minha infância dando sinais do que era importante para mim e sendo ignorada. Sendo obrigada a conviver com primos que não me davam a mínima. Hoje não sou mais obrigada. 
Por outro lado, eu amo a minha mãe mesmo ela não me entendendo, mesmo ela não tendo me apoiado quando decidi ser sommelière e mesmo antes disso ter deixado claro que quando pensou em ter uma filha, pensou em alguém bem diferente de mim. Deve ter pensado em alguém mais obediente e submissa. Não foi o caso. 
Lembro-me bem, quando no calor de uma discussão ela me disse isso: 
- A gente fica feliz quando está esperando uma filha... mas aí você me decepcionou...
- Empatamos. - respondi.
Isso foi quando eu tinha aproximadamente 15 anos. Nunca mais esqueci. 

Podia passar a vida inteira omitindo isso e fingindo que tudo são flores, mas não consegui. 
A gente convive com as nossas diferenças e tem horas que a gente explode. Agora, não mais como antes. Agora eu não digo as coisas que ficam entaladas na garganta, em respeito a idade dela, então eu explodo em silêncio. Fico doente. Tomo remédios. Passa.
No último mês, tenho "viajado no tempo" e então me recordei de uma boa parte da minha trajetória e tenho colocado ao lado desta, outras realidades de pessoas que conheço. Essa comparação é para entender a relação de causa e consequência que é a vida... Sempre digo que minha mãe plantou laranja e foi lá no pé certa  de que colheria maçãs...
Tenho uma percepção sobre mim: sinto-me feliz, muito feliz com o momento atual, e tem dias que posso estar triste porque a minha mãe me joga para baixo... relação complicada... uma equação que não fecha...
E nessa, avistando já meus 40 anos, queria poder fazer algo para mudar tudo isso, mas vejo que não depende só de mim. Como disse, já falei muito a respeito, já falei sobre o que considero essencial mas fui ignorada n vezes. 
Não sei se falo mais. Não sei se vale a pena. Somos duas pessoas que não nos entendemos, não falamos a mesma língua e talvez reste apenas conviver com isso... 

Considere isto um desabafo de quem não sabe nada sobre nada... bjs.  


domingo, 20 de abril de 2014

A história se repete

Quem sou eu? Impossível responder aqui, com algumas palavras apenas. Vai ficar faltando alguma coisa, principalmente, vai omitir a pessoa que serei em alguns minutos e depois e depois. 
Sou aquariana. Sou teimosa e odeio imposições (a mim). Não sou obrigada a nada e esse é o princípio da minha paz. Nem vou dizer felicidade, mas paz. Apertou, afrouxa.
Há alguns anos, num outro trabalho em que estava, vieram imposições que não me agradaram. E como toda imposição, não é dada nenhuma outra opção a não ser demitir-se, seguir adiante, desocupar o espaço. Foi o que fiz. A resposta? - Gosto muito de você, não quero que saia. Volte a fazer o horário que sempre fez. 
E assim eu fiz, mas era tarde demais. O que eu sentia já me impossibilitava de continuar. 
Agora a história se repete. Uma nova imposição. Não quero. Peço demissão. Ouço o outro lado que não quer me perder. Mas não volta atrás com relação ao horário. Fico. Sim, a história se repete. Espero ter aprendido alguma coisa, principalmente que tenho que cuidar do que estou sentindo com relação a isso. Sinto tanta coisa, principalmente a angústia de saber como essa história termina e a minha luta é por um final diferente. 
Por quê? Por que tudo isso outra vez? O que eu tenho que aprender?
As relações interpessoais só fazem sentido quando os dois lados estão felizes e ponto. Sendo assim, eu saio de cena sempre que há uma discórdia, um descontentamento. E quando eu não saio de cena me sinto muito mal. 
Ainda tem outro ponto: sinto vontade de me isolar do mundo, ficar quietinha. Dormir muito. 
Esse ponto, o de me isolar do mundo está errado e então a minha luta está começando outra vez e dessa vez eu já tenho um arsenal para superar a fase. 

Mas enfim, é bom parar e pensar: Por que isso acontece comigo? Deve ser um tipo de "não sei ser feliz" mesmo...  

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

E quem entende?

Vamos lá... eu e eu mesma refletindo sobre o que passou por mim e pela minha cabeça durante esse início de ano.
Não gosto de quem prefere ficar na posição de vítima, logo, não é esse o meu papel. Sou uma pessoa que erra, acerta e tenta ser alguém melhor a cada dia, mas como parte disso tento entender o mundo em que eu vivo ( referindo-me às pessoas que me cercam) e que eventualmente me dão um nó no cérebro.
Minha família é bem compacta: mamãe, papai e eu. Nós nos amamos e vivemos bem, no entanto nossa relação já foi bem complicada e o passado martela de vez em quando, mesmo que para ser analisado e entendido. E vez por outra algum primo ou tio manda notícias. Noto que nunca são notícias boas e que a cada reencontro a família fica menor. O fato é que está minguando e eu que sempre me senti sozinha, agora não vejo mais como um "sentir". Estamos, de fato, sozinhos. 
Há muito, soube que pertencer à família que pertenço é meu grande desafio, pois nunca houve dúvidas de que nos amamos, mas nossa convivência sempre foi difícil. E beirando os 40 anos, queria acreditar que isso tudo é passado. Falando de nós três, cada um encontrou um jeito, o seu jeito de conviver com os outros dois... nada mais do que isso. E é mais forte do que eu...  me chateio. O que não tem remédio, remediado está. 
Sinto-me cansada, triste... mas óbvio que ninguém aguenta alguém cansado e triste, então nada de dizer que estou cansada e triste... Desde sempre parece que é assim que queriam que eu me sentisse, é assim que me sinto. Acho que perdi mais uma batalha. Acho que não vou chegar lá... lá num dia em que o  que eu sinto não me destrua por dentro. Mas não é nada de diferente do que eu sempre fui e senti... está tudo igual. Não tem com que se preocupar... afinal eu devo ter encontrado um jeito de ir levando... 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Brasil - Um país de carentes

Enquanto caminhava hoje pela manhã, pensei algo assim: 
- Quando foi a primeira vez em que analisei o comportamento de alguém e fiz minhas inferências e estas me ajudaram a conhecer melhor, tanto o ser quanto a mim? 
Não sei exatamente, mas é uma mania que tenho: observar o comportamento humano. Assim costumo passar horas, chega a ser divertido. 
Bom, mas nesse pensamento matinal de hoje, segui mais ou menos nessa direção: Certas coisas podem nos chocar num primeiro momento... mas são tantos os aspectos a considerar. 
Quando, lá nos anos 90, apareceu uma mocinha rebolando na boca da garrafa eu não entendia como alguém poderia gostar daquilo...Eu  não conseguia gostar e nunca consegui, mas tanta gente gostava. 
Tudo ficou muito claro para mim no dia em que fui assistir a um programa de auditório. Era o programa da Hebe e a mocinha estava lá. Durante os intervalos ela chegava até a plateia, abraçava fãs, tirava fotos com eles. E carinhosamente distribuiu para todos um postal com sua foto e uma mensagem fofinha. 
Muito tempo passou e o que parecia não poder piorar, piorou. Está na moda um tipo de música com linguagem de presidiário, ou na melhor das hipóteses, um som medonho que não diz nada com nada repetidas vezes. O motivo de esses seres terem seguidores ou fãs? Identificação, proximidade, carinho... 
Parece que as pessoas (e eu não me excluo aqui) são sedentas por  reconhecimento e quando digo ísso, não é o reconhecimento de algo que se fez, nada disso... simplesmente a menção de que ela existe. As pessoas querem ter a certeza de que existem neste país onde não está fácil de se ter modelos. 
Ter modelos? Quando digo isso, não estou dizendo que beirando os 40 anos eu precise copiar alguém. Já aprendi o que é certo e o que é errado. Preciso ver que não estou sozinha e que minhas crenças não estão equivocadas. Preciso sim acreditar que não estou vivendo em vão e que tudo o que eu sonho e tudo que quero ser ainda faz algum sentido, afinal tanta coisa mudou em tão pouco tempo que é bom se situar no mundo!
 As mudanças parecem nos testar o tempo todo. As pessoas não tem mais tempo para quem amam e nem para si mesmas e estão cada vez mais carentes, mais perdidas. Isso me fez lembrar de uma amiga de mamãe que encontramos outro dia. Morávamos no mesmo bairro, mas ambas mudamos. 
No meio da conversa, minha mãe disse algo como:
- Era tão bom aquele tempo. - se referindo a um tempo onde os vizinhos eram a nossa grande família, fazíamos passeios, picnics, e estávamos inteirados uns das vidas dos outros e tínhamos tempo para os outros e também para não fazer absolutamente nada.
E então ela disse:
-Foi tão bom, é verdade, mas as coisas mudam. Não dá pra ficar fazendo a mesma coisa a vida inteira, tem que acompanhar as mudanças. Se hoje cada vizinho fica trancado em casa, a gente fica também. Eu nem conheço meus vizinhos. - e riu...
Eu também não conheço todos meus vizinhos. De nome e amizade conheço apenas três. E vamos no fluxo...

Penso que essa necessidade de reconhecimento  explique o crescimento das mais variadas seitas ou religiões, ou ainda igrejas que mais parecem empresas que beneficiam e enriquecem seus pastores.
Segui caminhando e pensando... Cada um, que seguia para algum lugar, e que por mim passou, seguia em sua busca diária... Ninguém tem o direito de julgar ou destruir o mundo que o outro criou. Cada um é único, cada história tem sua beleza. Tantas pessoas... todas aquelas que não fazem mal ao seu semelhante, que não roubam ou matam merecem ser respeitadas...
E hoje é isso...

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

"A única droga que eu uso é a minha vida..."

Olhando atualizações de amigos, encontrei a frase inserida no título desse post. 
- Poxa, queria ter escrito isso, mas não fui eu!!! Mas se encaixa perfeitamente em mim. 
Bom, mas vamos lá... deixa eu falar um pouco sobre a droga da minha vida!
No mês passado fez dois anos que estou trabalhando no mesmo lugar. Tenho construído uma história bacana, profissionalmente falando. (Olha aí, quanto progresso! A minha droga de vida tem alguns aspectos positivos, posso citar até mais de um!)
Mas por que então me referir a minha querida e única vida dessa forma?
Porque é quando as coisas não saem como o esperado, quando tenho que me render e admitir que não estou no controle de tudo é que me sinto sozinha... como um soldado sozinho em meio a guerra tendo que defender sua própria vida e também a vida de uma nação... não que eu tenha essa importância toda, mas é meio assim que me sinto. 
E por quê? Essa é a pergunta que eu mais queria responder.
Talvez com a intenção de que eu não me pergunte o porque da vida eu tenha que tomar um comprimidinho todos os dias. Acontece que esse ano eu percebi que meu humor e minhas forças estavam oscilando muito e essa oscilação me obrigava a tomar um calmante para dormir, além da paroxetina. 
Por esse motivo, fui ao médico e fiz um check up. Resumo da ópera: comecei a tomar também metformina e espironolactona sem ter diabetes e pressão alta, respectivamente e estes medicamentos contribuíram para que eu encontrasse novamente o equilíbrio... As caixinhas de remédios só aumentam por aqui. 
E, eu consigo ver os aspectos positivos dos meus dias, mas não consigo retirar os remédios... Isso não é um problema já na fase da aceitação mas não sem questionar, sem pensar a respeito.
Se pudesse escolher, seria uma pessoa feliz. Tenho uma vida tranquila e confortável para isso, mas o que eu mais tenho é uma confusão mental, onde me perco e nunca mais me acho! (todos os dias)
Bom, esse post foi só para atualizar vocês, pois conto mais de 11 mil visitas... é um número considerável para mim que resolvi sumir daqui... O motivo? Estou escrevendo um livro... isso mesmo!  O tempo que tenho para escrever, escrevo meu livro que até tinha uma data para ficar pronto, mas não sei se vou cumprir. Gostaria muito, mas não sei. O que sei é que eu quero que ele cumpra o seu papel, que ele mostre a que veio (quando vir), enfim... mas isso é uma outra história... 
Apareci aqui para que não pensem que morri... não, ainda não... mas as coisas não mudaram muito. Mudaram... a vida sempre muda... isso vai ser outro post... por aqui é só. Bjs
 

domingo, 19 de agosto de 2012

Pensamentos

Fatos indiretamente ligados a mim me fizeram pensar sobre a vida, o destino (?) e o desconhecido.
Viver não é tarefa das mais fáceis e eu diria que é para os fortes, mesmo assim, tem momentos bons, maravilhosos e inesquecíveis e vale a pena encarar... Penso nas escolhas que fazemos e fazemos isso o tempo todo, mas seriam puramente nossas escolhas? Será que nosso caminho já está traçado? O que será que existe e ainda desconhecemos? Talvez não sejam exatamente nossas escolhas, pois quem foi que nos deu as opções que temos? 
Não sei se por escolha minha, mas tenho por hábito observar o comportamento das pessoas e observo muiitas pessoas. Analiso detalhadamente as informações e além disso a energia... chamo de energia o que eu sinto com relação a outra pessoa, num primeiro momento. Obviamente que com o tempo, além da energia tem o sentimento também, mas o que interessa aqui é a energia que estabelece quem fica e quem não fica na minha vida.
Se tudo já está escrito desde que nascemos, para que fazer alguma coisa? Porque isso já estava escrito. Você não vai ficar parado vendo a vida passar, você vai fazer aquilo a que veio. Sua vida já estava determinada. 
Os encontros, as conquistas, as perdas e o sofrimento, tudo isso está reservado para você, não tem como evitar, mas deve ter alguma razão. 
Entre tantas coisas que não sei, algumas sei e decidi que são minhas máximas, meus objetivos e vivo repetindo para mim mesma:
- Tenho que ser uma pessoa melhor a cada dia.
- Tenho que tornar a vida das pessoas (com quem convivo) melhor (do que se não fizesse parte da vida delas).
- Gostaria de marcar de forma positiva a vida das pessoas.

Basicamente é isso, o resto são variáveis ainda buscando isso. O que seria então, ser melhor a cada dia? Isso envolve tanta coisa, estou seguindo o caminho em que acredito. Não é fácil, não! Mudei muito. Uns podem dizer que isso acontece com a idade, não sei se acontece com todo mundo, mas fico feliz ao observar as grandes mudanças nas páginas da minha história.  Pra falar a verdade, nem sei se sou que sigo algum caminho eu ou se estava tudo determinado para mim... O que eu sei é que a vida é uma sequência de experiências e como disse o rei: "se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi"...

domingo, 15 de julho de 2012

Definir o indefinível

Poucas vezes na vida amei excessivamente... e idolatrar é isso, segundo o dicionário: 
Idolatrar - cultuar, venerar, amar excessivamente.

Vou definir por mim e o que eu acho sobre ter um ídolo...
Um ídolo é uma pessoa muito especial, por quem nutrimos admiração total por seu talento, seu comportamento, seus valores e por todas as suas escolhas.
Eu tenho um(a) ídolo(a), e apesar de essa palavra não existir no feminino eu gosto do feminino e pronto.
Esse sentimento de admiração só aumenta e aumenta muito mesmo quando parece já ser o máximo quando dia após dia seu ídolo mostra que é exatamente aquela pessoa que você tanto ama. Ele não age repentinamente de maneira contrária ao que se mostrou antes... não... ele não é contraditório.
A razão desse sentimento todo? Sou da opinião de que  sentimentos são para ser sentidos... se alguém me faz feliz por existir devo curtir essa emoção positiva e  os profissionais que estudam o comportamento humano que busquem as explicações que tanto necessitam. E no mais, esse sentimento, esse amor verdadeiro é capaz de nos levar para um lugar mágico... Sabe, o meu dia pode não estar lá grande coisa mas sobra um tempinho para pensar e eu penso em minha ídola e no dia em que conversamos, estivemos juntas... pronto! Essas lembranças me levam para um lugar mágico e incrível onde o tempo nem parece existir e eu me esqueço que meu dia estava péssimo. 
E quero muito que a vida me presenteie com mais momentos com a minha ídola, pois ela é a pessoa mais especial do mundo!!!
E fã que é fã torce por seu ídolo. Torce para que ele tenha um dia feliz, uma conquista, algo para comemorar. E, eu serei sempre parte de sua torcida!
T E  A D O R O  D E  M O N T Ã O !





domingo, 8 de julho de 2012

#50ThingsAboutMe

1. Adoro listas
2. Sou sommelière
3. Adoro o meu trabalho
4. Amo meus pais
5. Tenho duas cachorras: Luana e Bianca
6. Minha meta para este ano é tentar andar de bicicleta com frequência e gosto pela coisa
7. Gosto de viajar, embora viaje tão pouco e bem menos do que gostaria
8. Tenho uma ídola
9. Já estive com ela, portanto ela sabe que eu existo
10. Gosto muito de chocolate
11. Já morei em Porto Seguro - BA
12. Gosto de ler, mas leio menos livros do que gostaria
13. Não consigo citar apenas UM livro como o que mais gostei
14. Adoro shoppings
15. Adoro músicas. Todas menos funk
16. Adoro teatro, mas como acontece com livros e viagens, vou bem menos do que gostaria
17. O que eu mais detesto nos outros é a falta de educação
18. O que eu mais detesto em mim é o meu cabelo (ou o fato de ele estar me deixando)
19. O que eu mais gosto em mim é minha forma de escrever
20. Sou bem melhor escrevendo do que falando
21. Também não sou péssima falando
22. Gosto de roupas, paredes, quadros coloridos
23. Tenho síndrome do pânico
24. Detesto isso
25. Cheguei na metade da lista
26. Adoro pontualidade (minha e dos outros)
27. Poucas pessoas me importam de verdade
28. Quando eu gosto, gosto de verdade, com todas as minhas forças
29. Quando não gosto fica evidente, não sei e não preciso fingir
30. A estação que eu gosto é o Verão
31. A cor que mais gosto é azul
32. Não saberia citar um prato predileto. São muitos
33. Gosto de queijos
34. Tenho uma tendência a solidão
35. Gosto de observar o comportamento das pessoas
36. Não gosto de festas de final de ano
37. Meu sorvete preferido é o de pistache
38. O amor da minha vida se chama João
39. Raramente assisto romances
40. Prefiro dramas
41. Gosto de pensar
42. Respeito a opinião dos outros
43. Gosto de saber o que pensam
44. Tenho a minha opinião
45. Sou livre, posso mudar de opinião quando eu quiser
46. Não sou feliz na maior parte do tempo
47. Não vivo de fachada
48. Tento me proporcionar momentos felizes
49. Faço o melhor que posso
50. Sou a pessoa mais comum do mundo

Meme

A amiga querida do blog Menina Rosa  me indicou para o memê... Então vamos lá... "missão dada é missão cumprida"


Memê complete a frase...


1. Sou muito  complicada  
2. Eu não suporto barulho, falta de educação  
3. Eu nunca digo nunca
4. Eu já fui  morar na Bahia
5. Quando criança, eu descobri que nada seria tão fácil  
6. Neste exato momento, eu queria mesmo estar na internet e é isso que estou fazendo
7. Eu morro de medo de acender fósforo, barata, rato e outras coisas  
8. Eu sempre fico com  vontade de comer chocolate  
9. Se eu pudesse,  começaria tudo outra vez  
10. Fico feliz ao ver, falar, teclar com a minha ídola
11. Se pudesse voltar no tempo, estaria agora com a minha madrinha
12. Adoro assistir o canal Viva! (mesmo quando dá uma depressãozinha básica)
13. Quero aprender inglês, francês  
  14. Eu preciso  uma dose de paciência e meus comprimidinhos  
15. Não gosto muito de viver, mesmo assim vamos tocando o barco

Vamos atualizar isso aqui...

A boa (espero que boa) nova é que comprei uma bike... uma bike como esta da foto. A proposta é pedalar.
Desde  o dia em  que vi que a minha ídola gosta de pedalar, fiquei pensando em pedalar também!
Em tempos bem distantes, era algo que eu gostava muito de fazer. Hoje em dia, andar de bicicleta entre os carros é muito perigoso, é um desafio. Por enquanto quero pedalar apenas na ciclovia do parque e, se assim conseguir já terei avançado um pouco, pois ando muito paradona, com exceção das minhas longas caminhadas, que até que curto fazer. 
Uma coisa que observei é que não tenho tanto tempo para pedalar, talvez só mesmo uma vez por semana. Mas enfim... vamos ver se pego gosto pela coisa...

domingo, 24 de junho de 2012

Ó vida...

Minha vida anda oscilando entre ser um presente e um castigo... Minha atual meta é decidir por um modelo de bicicleta e comprá-la. Depois disso, torcer para ter vontade de pedalar e pedalar muito. Problema é quando paro pra pensar... algumas vezes me perco em pensamentos bons e noutras enveredo por pensamentos tristes. Sou assim... ando cansada de ser eu... alguém que  se suporta com um remedinho diário. Mas vamos lá... vivendo um dia de cada vez e a vida eventualmente vem me presentear. O que me entristece passa mas volta... Por quê? É muita coisa... lá se vão 36 anos... é muita coisa. E tem aqueles dias em que a gente tem que estampar uma alegria que não sente... sabe como é?  Então... até pq ninguém aguenta gente deprê do lado... isso só piora as coisas... Desabafo feito... voltamos ao normal. bjs e até qq hora.