domingo, 27 de fevereiro de 2011

Meu conceito sobre moda

Moda para mim é a "arte de fazer com que você se sinta ridícula com tudo o que você adquiriu quando era a última moda" num ciclo que cada vez vem se encurtando mais, à medida que aumenta o poder de compra da massa.
É muito perigoso pretender ser "antenada" em tudo o que é moda por dois motivos:
1. Você pode adquirir algo só porque todo mundo está usando, e ficar ridícula com isso.
2. Você pode facilmente gastar mais dinheiro do que deveria e se endividar. (pagar de besta!)
E, partindo dessa minha concepção de "moda", faço a básica e a vida vai bem, obrigada! Nunca vou ser fashion, acho que é questão de estilo, o que uns têm e outros não (eu não tenho).
Mas esse post surgiu na minha cabeça assim que vi uma foto, num site de moda. Vou compartilhar aqui:

Era um artigo sobre as miniestampas que serão moda na próxima estação e trazia esta foto, entre outras, como exemplo de como usar as tais miniestampas.  "Nossa Senhora das Passarelas" que me perdoe, mas eu não saio nem da cama com essa roupa! E essas sandálias com essas meias? Não sei se estou precisando de óculos novos, mas essas sandálias estão medonhas. E o pior, aposto que o "look" custa uma pequena fortuna, que colocaria comida na mesa de uma família por um mês. Vale lembrar que meus posts expressam apenas a minha humilde opinião sobre qualquer coisa, num dado momento. Tudo é passível de mudança, mas é o que tem pra hoje.




terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Filme





 Para mim, o livro é sempre melhor que o filme e, embora ainda não tenha lido "Comer, Rezar, Amar" posso apostar que não é diferente com este.
Gostei muito do filme. Muitos acham que é paradinho e chato... mas para mim não. Acho que sinto a revolução que acontece com a Liz (Julia Roberts) quando ela resolve sair em busca de si mesma e de tudo o que possa vir a fazer a vida dela ter algum sentido. Sem dúvida, me identifico porque já fiz a minha busca. 
A personagem principal resolve passar um ano viajando (o que para mim é pouco) e passa pela Itália, Índia e Indonésia ( o que para mim é impossível) mas devemos considerar que cada um busca onde pode. O fato de buscar respostas, sentidos, sentimentos, emoções é o ponto comum, pois todos já passamos ou passaremos por um momento assim. Muitos de nós teremos por várias vezes uma vontade de começar de novo, e poucos terão a coragem necessária para o grande feito. Sendo assim, o filme é uma viagem para dentro de nós mesmos e possibilita reflexões nesse sentido. 
A parte em que Liz aparece comendo na Itália me remeteu ao paraíso... com certeza me encontraria por lá, em algum pedaço de pizza e em alguma taça de vinho.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

História verídica

Hoje é o dia do meu aniversário, e geralmente eu gosto de elaborar um post sobre essa data mas hoje vou falar sobre uma história verídica, na verdade um babado que acabou de acontecer e que por estar "fresquinho" quero aqui relatar, para que possa reler sempre que desejar filosofar sobre o ser humano.
Vou contar exatamente o que aconteceu e minhas impressões ficaram para outro post. Não gosto de posts muito longos, pois é apenas um post e não um livro.
Mamãe ficou fazendo uns doces aqui para logo mais e saí com meu pai. Precisávamos uma série de ingredientes do supermercado e um bom vinho chardonnay do novo mundo. Para tanto fomos a dois supermercados. Resolvi em seguida passar pelo shopping para comprar alguns chocolates na loja Americanas (onde o chocolate é mais barato!). 
Chegando ao shopping, por volta das 15h, deixei meu pai sentado num banco próximo a loja Americanas com os pacotes do supermercado e fui ao banheiro. Coisa rápida, fui então para a loja, passando sobre o banco onde estava meu pai, agora conversando com um casal que estava em pé, de costas para mim. 
Em minutos a cena era a seguinte: Eu já tinha olhado vários títulos de DVD's e estava ali no corredor pegando os chocolates. O casal que conversara com meu pai estava ali ao meu lado e falavam:
-Nossa, o Braguti tá esquisito!
-É, ele está acabado! Acho que teve um derrame! 
-Ele tá falando esquisito... acho que não está bem, não é possível... 

Braguti é o apelido que meu pai tinha na época em que trabalhava. Rapidamente pensei: O que eu faço? Quem são esses dois? Não sei quem são esses dois, então vou fazer o que quero fazer. Deixei que prosseguissem e prosseguiam mesmo:
-É, ele teve um derrame.
-Ele não era assim. Tá acabado mesmo...

Então falei: Ele não teve derrame! É meu pai. - Ele está bem, só está ficando velho... é a vida, né? E talvez pode ter demorado a te reconhecer porque tem catarata mas está fazendo os exames pré-operatórios para operar.
Os dois ficaram sem graça, com a cara no chão e então que falam: Ah, tá vendo o que dá ficar falando dos outros... Estavámos falando aqui... Mas não o víamos a tempos porque vocês passaram um tempo na Bahia...
Na verdade, o tanto que tentaram "consertar" já não me interessava mais, mas ouvi mesmo assim e falei:
-Achei engraçado vcs falarem tanto sobre ele. Foi só isso. - dei as costas e fui embora.
Ao chegar onde meu pai estava perguntei quem era aquele casal. Era o supervisor lá da seção onde meu pai trabalhava, e a mulher era a esposa dele. Um homem que meu pai respeitava e respeita muito. Perguntei como foi a abordagem, o que ele falou. Eles conversaram aquelas coisas básicas de colegas de trabalho que se encontram uns 15 anos depois... E eu não comentei nada sobre o ocorrido pois não acrescentaria nenhum sentimento bom ao meu pai.
Também não pretendo comentar nada com a minha mãe. Resolvi guardar só pra mim algo que já sabia: Na vida temos poucos amigos de verdade. Temos alguns poucos e valiosos amigos. Encontramos com muitas pessoas durante toda a vida. Alguns são falsos e precisam demais se sentir melhor que nós, mas estes não são amigos, nem sei se tem nome pra isso. 
Para quem não conhece o meu velho... ele está velhinho, tem um coração bom, é um homem simples que realmente estudou pouco e tem dificuldade com as palavras mais "difíceis", mas é um grande cara. Está se tratando e emagreceu uns 14 quilos. Nunca teve derrame ou qualquer problema de saúde, salvo um câncer de pele (já operado há dois anos) e a catarata que vai operar do segundo olho em breve.
Mas enfim, pra que perder tempo pensando e analisando a vida do outro? Acho que isso só vale a pena se você pode e vai ajudar a tornar a vida do outro melhor e mais leve... e não era o caso. 



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A bicicleta dobrável

Tem alguns dias que fui acompanhar meu pai numa consulta na Unicamp. Nada gravíssimo, apenas a tão esperada cirurgia de catarata. Essa nossa ida à Unicamp pode se considerar histórica porque foi nossa primeira vez naquele lugar.
Acredite, muita coisa me chamou a atenção, mas nada me atraiu mais do que uma bicicleta! Enquanto aguardávamos na fila para entrar, um moço chegou numa bicicleta ( o moço e a bicicleta eram lindos!) e desde então tenho buscado imagens de bicicletas para saber mais desta belezinha... Sim, estou falando da bicicleta, o rapaz sabe lá Deus por onde anda... 
Hoje parei numa bicicletaria e descobri tratar-se de uma bicicleta dobrável, e assim ficou mais fácil fazer a busca e compartilhar por aqui. Olha se não tenho razão:

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A vida que segue (como?)

Uma coisa que me irrita profundamente é quando o outro fala da sua (minha) vida como se soubesse mais de mim do que eu mesma, e ainda com um direito (que não dei) de julgar minhas escolhas. Pura perda de tempo, porque será que eles tem tanto tempo para perder? A vida deve ser um tédio, a ponto de se preocuparem tanto comigo. E digo assim porque essa preocupação não é em encontrar uma maneira de me ajudar, mas de justificar pra eles mesmos os seus fracassos.
Tenho cuidado da minha cabeça (entenda-se saúde mental) e tenho caminhado como qualquer outro ser. Depois de dois anos dos meus problemas de pânico (e se quiser saber mais sobre o transtorno, joga no Google) já mencionei aqui que conheci e confirmei quem são meus amigos e quem eram os figurantes que tiveram de sair de cena.
Marquei uma avaliação psicológica, ainda não sei se deixarei de tomar os remédios mas farei de tudo para que isso ocorra. O problema que fica é o medo de passsar por tudo outra vez. 
Amigos de verdade são poucos, são os que suportam as suas fases "brabas", são os que te dão força e te levantam e não aqueles que curtem com você um fim-de-semana maravilhoso, porque essa parte é a mais fácil da história. Enfim, mas do que mais vale ter uma crise de pânico, senão para descobrir quem são seus amigos?
A parada na vida é inevitável, então é o momento de pensar e retirar do forma quase mágica todas as obrigações que para você não fazem sentido. Sim, eu fiz isso. Sobra tempo para rever a vida como num filme, e, a partir de então dar novos rumos, ousar, e viver intensamente porque a qualquer momento tudo pode parar, tudo pode acabar... e neste momento o que realmente vai importar? Essa resposta é individual, mas para mim o importante é não contrariar tudo aquilo em que acredito e me fazer feliz. Quem torce por mim e está do meu lado vai estar feliz também, afinal não sou egoísta e quando posso proporcionar algo bom pra alguém e quando posso solucionar os problemas dos outros, boa parte de mim estará satisfeita. Valerá a pena ter vivido.
Sobra tempo para você rever conceitos. E nunca fui do tipo que julgava que depressão é frescura, é doença com sintomas como gripe, pode apostar. Continuo com o princípio de que não se deve opinar sobre o que não conhece. Então depressão, transtorno do pânico, distimia, toc são todas doenças mentais e merecem atenção, inclusive pelo tanto do desconhecido da alma humana, pois ninguém é capaz de prever entre sintomas e causas as consequências do problema. Portanto, não se deve dar as mãos para a ignorância, vale a pena ouvir, e nesse caso ouvir já é um santo remédio. 

Enófilo quer os rótulos também!

Os rótulos dos vinhos podem ser simples ou verdadeiras obras de arte, mas uma coisa é certa: queremos sempre tê-los na memória, junto com as sensações daquela degustação, daquele jantar feliz ou romântico. E depois de tanto pensar e pesquisar sobre como seria possível organizar uma coleção de rótulos, cheguei bem perto do desejável. Digo bem perto, porque alguns rótulos são impossíveis de serem retirados de suas garrafas, para tristeza dos enófilos de plantão.
O procedimento para retirar o rótulo é bem simples: Você compra um pedaço de contact transparente e vai recortando o tamanho necessário para colar sobre o rótulo e sobrar uma borda. Cola sobre o rótulo com o auxílio de um pano para ir retirando as bolhas de ar e deixa por algumas horas para que a cola do plástico tenha uma melhor aderência ao rótulo. Depois é só retirar com cuidado. Quase sempre dá certo!
Vai surgindo assim, um caderninho onde você pode anotar, além das informações gerais do vinho, as suas impressões sobre ele.

    






sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Torta de Bis Limão




Dizer que não sei cozinhar é muito tosco, pois qualquer cérebro médio consegue fazer o básico numa cozinha, então eu sei, mas não gosto. 
Minha mãe faz uma tortinha de maçã diet bem gostosa, com essa massa aí, e então eu sugeri que fizesse uma torta com Bis Limão porque adoro e não tenho nenhuma receita que use o mesmo.
A minha receita foi a seguinte:
Faça a massa de torta que você gosta para tortas geladas e doces.
Coloque um creme leve com raspas de limão e uma caixinha de Bis Limão picadinho.
Em seguida, derreta uma barra de chocolate branco, adicione rum e raspas de limão e cubra a torta  com esse chocolate. É só levar à geladeira, está prontinha e fica deliciosa.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

...

(via @mauriciostycer)