segunda-feira, 27 de abril de 2009


Pelo vazio das horas.
Existe um coração a pulsar, esperando moedas, esmolas, esperando alguém notar que ele insiste em bater.
Alguém poderá perguntar o que é que esta vida tem. O sentido, porém, este desconhecido, esquecera também, esquecera que alguém precisa de fato, das horas que o dia tem.
Daí a busca, entre sensatez e loucura, entre os caminhos sem firulas. Minha busca pelo sentido ou por alternativas precisas, por razões que inexplicavelmente preciso.

domingo, 26 de abril de 2009


Preciso um tempo de mim.
Sei que tenho uma vida inteira para ser eu, e, que agora por diversas razões me cansa ser.
O que dizer de alguém que esbraveja pra ser notada e que se esconde ressentida, contida com medo de ser o que tanto lhe agrada? O que dizer das tantas escolhas que fiz e que me fizeram voltar ao começo, com a punição de não ter o mesmo fim?
É como se ao acordar de um sonho, noto que envelheci vinte anos e talvez seja esse o preço de um sonho bom. Se suas palavras de consolo me ferem, por favor: Cale-se.
Se o seu silêncio me fere, por favor: Distancie-se.
É isso, eu tenho de você aquilo que lhe ofereço, portanto aviso de antemão que quando eu não mais proferir palavras rudes, não mais me incomodar com sua presença terei acabado com este vazio que sou eu. Se a vida for um jogo, não sei jogar. Se for um quebra-cabeças, não me encaixo.
Longe de ser lúdico, viver é complicado demais pra mim.

sexta-feira, 24 de abril de 2009



Ainda que eu siga, um pedaço de mim ficou com vc. Ainda que me vejas bem, é apenas o que vês e nada mais. Por dentro o sofrimento não é escolha, é apenas o único caminho enquanto não vem o fim... é apenas o caminho. O melhor de mim ficou, o melhor de mim se perdeu se é que um dia o melhor de mim existiu porque ninguém conheceu. E o que vc insiste em ter de mim não é o meu melhor, é a essência do fim.

A música do dia


Love Is In The Air / John M. Young - Love...
Comentários de quem não comenta.

Estava conversando com minha mãe enquanto assistíamos a uma entrevista com Pedro Bial que se diz um mega escritor e que pesquisa muito antes de escrever aqueles discursos infundados de dia de eliminação de BBB.
Eu também escrevo! - disse. Quase tão bem quanto... Adoro escrever, apenas sentar e escrever o que der vontade, algo despretensioso e talvez infundado, mas que por agora, por um minuto representa algo pra mim.
Minha mãe observou: - Olha, faz tempo que não leio o que vc escreve. Mas vc escreve como ele, coisas sem pé e sem cabeça...
Mamãe era uma das minhas únicas leitoras antigamente, quando eu só tinha mesmo um caderno e uma caneta, e os blogs não existiam... Fora o veículo, meu estilo continua o mesmo. Será mesmo que eu escrevo assim, sem pé e sem cabeça, sem nexo... Idéias soltas e desinteressantes?
Esse negócio de estilo é algo assim como vestir uma roupa... vc veste e se identifica, se vê dentro... quase impossibilitado de grandes mudanças... ou não seria você... assim eu escrevo.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Não deixe que a vida destrua os seus sonhos!


I Dreamed a Dream - unknown

Hare Baba!!!

Rodrigo Lombardi, Raj - Por isso eu assisto a novela!!!

domingo, 19 de abril de 2009

Nietzsche


"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar".

O que estou lendo?

QUANDO NIETZSCHE CHOROU - Irvin D Yalom

Resolvi ler este livro e encontrei uma leitura pop sobre um encontro que nunca ocorreu e a clarificação da personalidade de um dos mais cativantes e solitários filósofos do fim do século XIX. Assim tornou-se possível um embate psicológico entre o Dr. Breuer (verdadeiramente um dos pais da psicanálise) e o poderoso e reservado Fiederich Nietzsche.



Procurando definições e razões


Lost - Coldplay


Lost! (tradução)
Coldplay
Composição: Indisponível


Só porque estou perdendo
Não significa que eu esteja perdido
Não significa que eu irei parar
Não significa que eu deva me render...

Só porque estou sofrendo
Não significa que estou ferido
Não significa que eu não tenho
O que mereço
Nem o melhor e nem o pior.

Eu apenas me perdi
Todo rio que tentei atravessar
Toda porta que testei, estava trancada
Ohhh eu estou...
Apenas esperando até que o brilho se apague...

Você pode ser um peixe grande
Em um pequeno lago
Não significa que você venceu
Porque logo pode chegar
Um maior...

E você vai se perder
Todo rio que tentou atravessar
Toda arma que experimentou estava estragada...
Ohhh e eu estou...
Apenas esperando até que o tiroteio acabe...
Ohhh e eu estou...
Esperando até que o brilho se apague...

Ohhh e eu estou...
Esperando até que o brilho se apague...
Ohhh e eu estou...
Esperando até que o brilho se apague...

Pra sempre assim... mesmo que um dia acabe/
Pessoas podem não perceber, mas eu continuo aqui. Eu sei que pra você tanto faz, mas pra mim faz diferença este mundo ou aquele, entre eles posso ainda escolher.
Tudo vai continuar mesmo quando eu não mais aqui estiver, e quem liga? Por isso ainda tento tirar da vida o melhor, espero fazer proveito dos dias de sol e dos dias em que eu puder sentir que fui notada...

sexta-feira, 17 de abril de 2009

MARTELO BIGORNA
Lenine

Muito do que eu faço
Não penso, me lanço sem compromisso.
Vou no meu compasso
Danço, não canso a ninguém cobiço.
Tudo o que eu te peço
É por tudo que fiz e sei que mereço
Posso, e te confesso.
Você não sabe da missa um terço
Tanto choro e pranto
A vida dando na cara
Não ofereço a face nem sorriso amarelo
Dentro do meu peito uma vontade bigorna
Um desejo martelo
Tanto desencanto
A vida não te perdoa
Tendo tudo contra e nada me transtorna
Dentro do meu peito um desejo martelo
Uma vontade bigorna
Vou certo
De estar no caminho
Desperto.

Minha Buddy e eu...

Eu não podia imaginar que aos meus 33 anos eu teria uma Buddy!
E pior que ter uma Buddy é passar longos minutos pensando qual a melhor posição para uma foto ou ainda que ela precisa trocar de roupa, afinal o tempo está frio e ela estava de shortinho... Quanta preocupação.
A vida tá mais louca mesmo, e o tempo já não é mais o mesmo. Me falta tempo pra algumas coisas, como pokear por exemplo.
Vamos pro post seguinte...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Sou mais eu

Quem, como eu, assistiu hoje a Ana Maria Braga se assustou com aquele ser bizarro vestida de Madonna com direito a roupinha brega preta e peruca loira perguntando: _ Quem vc gostaria de ser se não fosse você?
Eu entendi que Ana Maria Braga quer ser a Madonna, quer ser popstar...
Eu - se não fosse eu - pelo menos naquele instante queria ser a diretora do programa Mais Você. Simplesmente eu mudaria a pergunta: - Quem já pagou um mico hoje?

Marley ... quem precisa de um?

Hoje tive uma manhã típica de quem não tem nada pra fazer e resolve fazer algo simples e agradável sem gastar muito.
Entre idas e vindas para me atualizar do mundo lá fora encontrei o dvd Marley e Eu à venda e já peguei o meu.
Acabei de assistir ao filme. É um filme ideal para dias frios e ou chuvosos, debaixo do cobertor e com um homem gostoso do lado. Isso porque é um filme preguiçoso e me provocou poucas emoções...
Claro que o ator principal, o labrador Marley é uma gracinha, lindo como todos os de sua raça e também uma potente máquina de destruição como todos de sua raça...
De longe me fez lembrar da Rebecca, minha filhote de labrador que ainda bebê comia a moto e o carro aqui de casa, comia a mesa e qualquer coisa que existe mesmo que não tenha fins comestíveis. Não consegui ficar com a Rebecca em casa por muito tempo ou teria ficado sem a casa em mais algum tempo... apesar disso a carinha de um filhote de labrador é a coisa mais meiga do mundo. Só não me peça para escrever aqui que tenho saudades... Tive um grande alívio ao ver que Rebecca conseguiu um novo dono, um ser corajoso que a levou embora e nunca mais me deu notícias.
Mas voltando ao filme, é bonitinho e me fez chorar no final. Quem gosta de cachorrinhos tem que ver, com certeza.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Quero andar por aí...

Será mesmo que eu sou isso que acho que sou? Será que dentro de mim aporta uma alma cigana? Será que eu vou sossegar quando, enfim, não tiver endereço fixo?
Sabe uma daquelas frases que mais rodam pela internet, acabei por decorar e é mais ou menos assim: Quando vc já tem todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas... Frases feitas, muitas delas se encaixam em determinado momento... O meu por exemplo...
Cansei de dizer que queria ir pra Bahia até que fui... mas voltei e não posso começar com isso de novo até porque detesto pessoas que se repetem.
Quero planejar algo diferente... quero andar por aí, sem pressa e sem compromisso. Tem tantos lugares que quero ir, mas ir pra ficar por um tempo e voltar se der vontade... Vou começar a repetir isso como se fosse meu mantra. As palavras tem um poder enorme e eu sei que uma hora acontece.
Por agora, só posso continuar por aqui... a vida é assim, simples assim.

domingo, 12 de abril de 2009

Mundos Imundos


Eu não vou curar as dores do mundo
Nem deixar de você porque você quer
O mundo é esse vilarejo imundo
Que se esconde num corpo de mulher
Eu sou a mulher que recria
sonhos e verdades de prazer
nos mundos em que você anda
anda até sem querer...
E em mim você vicia
Depois ironicamente mente,
Resolve esconder o que sente
E diz que foi só por um dia.
Há quem se aquiete e contente,
Quem só viva de passado
E a cabeça atormente
Se satisfaça com o homem errado.

Preciso melhorar a máquina...


Em tempos onde a maioria se preocupa com a "casca", vejo pessoas vazias...
Às vezes me calo... tento cuidar de mim, gostaria de botar um silicone com pigmentação cinza dentro da minha cabeça fazendo um "up grade" no meu já atormentado cérebro... Isso mesmo, queria turbinar o meu cérebro! Fugir das crises de SP (síndrome do pânico), fugir de mim mesma, ir para onde nem eu sei, fazer qualquer coisa que me desconecte dos meus dias todos iguais...
Como na música: "A gente às vezes sente, sofre, dança / Sem querer dançar..." - Só às vezes pra variar, porque a rotina ninguém suporta... E tudo o que eu perdi se perdeu. E eu preciso ir de novo ao encontro daquilo que não sei o que é... Só sei que não quero pessoas vazias, não quero ir de volta ao começo.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Como nasce um emergente...

Como falei, não assisti à final do BBB. Dormi, acho que era o que de melhor eu podia fazer. Pela madrugada ouvi mamãe perambulando pela casa, indo beber água e perguntei: Quem ganhou o BBB?
- Max - me respondeu ela. Mas a festa foi bonita. E mamãe voltou a dormir.
Pela manhã os jornais estampavam a carinha do novo milionário. Ainda bem que não assisti, pensei.
Qualquer dos três me daria a sensação de que a vida é injusta porque se alguém merecia mesmo o milhão e merece muito mais, merece nossa admiração esse alguém é Ana. Ana que foi injustiçada.
Max - um emergente que nasce da injustiça e que o povo responde com míseros 44 milhões de votos, menos do que os somados em 24h no último paredão.
O que me conforta é ver que Ana está feliz e que o povo torce por ela que terá muitas portas abertas e vai saber trilhar um lindo caminho.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Não espio mais...

Não assisti à todas as edições de BBB, mas torci muito por Jean, por Mara e por Alemão... até o Rafinha teve minha aprovação apesar de não admirá-lo, mas não tinha ninguém melhor.
Neste BBB, o 9 que venho acompanhando desde o início torci muito por Naná e pela Ana. Quais os meus critérios? Não costumo julgar pessoas que não participam diretamente da minha vida, mas por se tratar de um reality show de comportamento e relacionamento interpessoal, e pelo fato de nós telespectadores decidirmos o final, me acho no direito não só de julgar os participantes como a sociedade brasileira de forma geral.
A Naná me cativou por sua força e disposição, é uma senhora que não se abate diante de enfrentamentos e que erra e acerta como todo mundo. A Ana se mostrou mimada sim, mas vulgar nunca! Aliás nunca vi na Ana uma bunda... como vejo quando olho pra Priscila.
Max - o artista, é um artista. Um jogador. E que mal há em se entrar num BBB se definindo o jogador? Nenhum. Mas ser um cara frio, manipulador e medroso não o faz o mais indicado para ganhar o jogo. E Fran, sobra a Fran, aquela que fica o tempo todo berrando: Benhê... Aquela cujas edições não nos mostram quem ela é, porque é censurado para o horário, em canal aberto.
Por essas e outras é que com a saída de Ana o BBB acabou pra mim. Não vou assistir mais. Quem sabe numa próxima vez, no ano que vem ou no outro...

sábado, 4 de abril de 2009

Como uma nova invenção... mas a mesma de sempre

Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sinto tudo na ferida viva
Do meu coração...

Eu e eu


Eu queria sentir que não estou sozinha. Assim, um pouco cansada da vida que me empurra, saí com passos lentos e sem destino. Uma linda menina, com seus dez anos de idade me chamou a atenção. Era loirinha, magra e pequena para sua idade... tinha um brilho no olhar e um sorriso ao me ver aproximando.
A criança usava um short azul e uma camiseta preta com borboletas coloridas e calçava um tênis branco modelo iate como se usava na década de 80.
Eu estava com uma calça em tecido oxford, camisa branca sapato preto, um ar sério que nem me pertence, mas isso não impediu que eu me aproximasse daquela menina e ganhasse sua atenção e confiança no primeiro momento:
- Oi menina linda. Como se chama? - perguntei.
- Flavia.
- Vc me parece bem feliz. É isso mesmo?
- Sim, isso mesmo.
- O que te faz feliz?
- Fui muito bem na prova. - respondeu a menina.
Foi então que tive a certeza de que eu estava diante da criança que eu fui. Isso me pareceu loucura, mas rapidamente aceitei aquele presente: Estar por alguns minutos diante da criança que eu fui.
Não me lembro onde foi que aquela paz e a alegria de viver se perderam... mas com algum esforço sei que posso encontrar tudo de novo... posso encontrar algum sentido nesta vida, posso aproveitar a intensidade daquela criança. Me lembro que tinha muita vontade de crescer, entrar em lugares destinados a adultos, de ser vista como uma adulta... Pronto! Cresci e venho colecionando experiências e posso andar de mãos dadas com aquela criança que eu fui.