sexta-feira, 29 de julho de 2011

Foi assim...

Domingo estive novamente em São Paulo para o recital da Cathy no encerramento desta série de apresentações do Cortinas Lyricas do Oficina. Foi mais uma vez belíssimo e inesquecível.
Difícil falar sobre esta mulher de voz afinada e doce e sentimentos nobres. Inteligência, elegância e carisma... tudo junto e misturado... assim facilmente quando a conheci fiquei fã e todo o resto que eu disser é meio que se repetir, chover no molhado, sabe...

Bom, e depois de curtir meu passeio em Sampa voltei para casa e eis que encontro um delicioso bolo com maçãs e xarope de groselha me esperando. Receita super aprovada! As maçãs são cortadas ao meio e colocadas no fundo da fôrma. Delícia........


 

E  para terminar o dia em grande estilo assim como comecei, fui com mamãe assistir  "La Traviata " - do programa Circulando Ópera do Estado de São Paulo. 
Resumo da Òpera: O dia foi muito agradável e estou  pedindo bis até agora.

sábado, 16 de julho de 2011

Brown Cow


Já tinha ouvido os boatos de ele voltaria... hoje vi no supermercado o Brown Cow e imediatamente voltei no tempo... alguns produtos que eu tinha na minha infância desapareceram e este é um dos poucos que estão de volta!
Com tanta expectativa da galerinha da minha geração, o preço está nas alturas - $ 6,59 - não comprei. Sei esperar uma promoção com preço um pouco melhor.

Hospital - acontecimentos e pensamentos.

Comecei a semana na Unicamp, acompanhando meu pai na cirurgia de catarata. Após esperar mais de um ano e meio para que o município nos encaminhasse para lá, chegou o tão esperado dia!
Eu sou a acompanhante oficial dos meus dois amores sempre que precisam e desta vez me surpreendi pois tive algumas incumbências além da de acompanhar propriamente dita.
A cirurgia foi bem sucedida, já fizemos o retorno e meu pai já está curtindo o fato de poder ver bemmmmmmm melhor do que antes.
Para mim, as horas no hospital sempre rendem muita reflexão, pois lá eu vejo muita gente que está sofrendo com diversos problemas e que tornam os meus tão pequeninos e quase inexistentes.
Muitas pessoas dariam tudo para respirar como eu respiro, sem ter de andar com aquele cilindro de oxigênio a tiracolo... Em nenhum momento minha reflexão é voltada ao conformismo. Não devo me conformar com a minha vida, devo agradecer, e dar sempre mais de mim para atingir meus objetivos. Tenho que encontrar forças. Todos devem procurar viver da melhor maneira possível. 
Fico muito feliz que existam tantas pessoas que trabalham para amenizar a dor e o sofrimento. Queria poder ajudar também, mas não tenho essa capacidade então tento ajudar pessoas com o que eu posso e sei fazer. 
Talvez, eu disse talvez, ao nascer todos ganhamos um destino traçado, um papel a desempenhar no mundo e na vida dos outros, e tento corresponder às expectativas. Hospital é um lugar onde consigo pensar mais do que o normal. Queria entender qual o propósito do sofrimento. O que de fato constitui e determina que uma pessoa vai sofrer tanto, algumas chegam a conhecer só o sofrimento e suas limitações. Espera-se que o sofrimento leve à evolução do ser humano, mas evoluir para onde? Esperar o quê? Viver é bacana, é bom desde que usufruindo de saúde, mas qual é o propósito maior? 
Tá, eu sei que a vida tem o sentido que eu der para ela... Ou seja, depende de mim, unicamente de mim que a coisa funcione, que a felicidade apareça e resolva ficar. Todos os dias é tempo de tentar mais um pouquinho. E vamos que vamos!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Um sonho que se sonha só...

Mais uma noite em que sonhei que estava em Porto Seguro e tinha o meu emprego onde eu era muito feliz. É para esse passado nem tão distante que vou quando estou triste de tanto buscar e não encontrar outro trabalho que me realize igualmente.
O sonho foi um pouco tenso, apesar de tudo eu sentia um medo. Era como um medo de acordar ou um medo que não sei explicar. O sonho bom foi ganhando ares de pesadelo até que acordei. 
Em sonho estive com meus ex-patrões e meu ex-colega de trabalho, o que de certa forma mata a saudade que sinto.
Não é segredo pra ninguém que só não fiquei lá porque não pude. Achei mais sensato morar onde tenho médico e dentista, afinal não vivo sem eles. Nunca pensei que teria que morar aqui por esse motivo, é mais fácil imaginar qualquer outro. 
O passado existe, as lembranças batem e é pra esse tempo que vou quando o presente não me agrada. Funciona como um fuga. Cada um tem seu jeito de suportar o que não consegue mudar, não é? O meu é esse e não que eu quisesse voltar no tempo, mas queria avançar de forma mais prazerosa.
Sou responsável pelas minhas escolhas (certas e erradas). Sei que quando errei foi tentando acertar e acho que acontece com quase todo mundo. 
Sou culpada pela minha tristeza, sabendo que eu não tenho o direito de ser triste pois a vida é muito generosa comigo, talvez por isso escape ao meu controle e seja uma doença, fato que precisa ser aceito antes de tudo.
De um dia para outro o que era simples passou a ser complicado... e eu que achava que me conhecia preciso me conhecer ainda mais. 
Aquilo que me machuca é assunto que eu evito. Até quando? Talvez sempre, pois as pessoas não merecem ser feridas com palavras, mais uma vez a culpa é minha que deveria ter um entendimento maior sobre viver. Vai ver que viver é isso, é não esperar nada de ninguém, é não esperar que alguém se importe em saber como foi o meu dia e eu sempre esperei mais das pessoas, mais do que elas poderiam se dar para mim.
E o que eu estou buscando? Oportunidade de crescimento pessoal, de condições melhores. Mas o que EU tenho a oferecer? A vida é troca e eu recebo o que dou... então eu não me doei porque não recebi... eu decepcionei primeiro? Só podia dar nisso: Agora é viver sem achar graça, num lugar onde não me realizo profissionalmente e esperar os dias passarem como o folhear de páginas de um romance previsível demais.

sábado, 2 de julho de 2011

Se liga...


Dia desses, conversando com minha mãe sobre um lance de energia que eu sinto, defino assim, e que é bastante determinante para definir o que o outro significa para mim, me lembrei de que li o livro "Se Ligue em Você" - Gasparetto e que falava algo sobre isso, sobre essa energia.
É um livro infantil, mas quando conheci já tinha 24 anos de idade e de certa forma veio de encontro com o que a vida me ensinara até então.

Segue um trecho, disponível na internet.

"Existe uma luzinha no seu peito que os olhos não vêem. Mas, quando ela está acesa, faz os sentimentos bons aparecerem.
Quando está acesa e brilhante, ela sai pela boca, fazendo-nos sorrir. Ela também sai pelos olhos,
fazendo-os brilhar.
Ela sai pelo peito, fazendo-nos amar, e pelos braços, fazendo-nos abraçar.
Sai também pelas mãos, fazendo-nos caprichar em tudo.
Sai, finalmente, pelo corpo inteiro, fazendo-nos dançar.
NÓS SÓ SOMOS FELIZES QUANDO ELA ESTÁ ACESA!
Ela se acende quando você pensa positivo. E você pensa positivo quando ela se acende. Ela brilha
quando você faz carinho nas plantas, nos animais e nas pessoas. Também quando sua mãe lhe dá um
presente ou quando você come um doce gostoso.
Ela brilha mais ainda quando você dá um pedaço do seu doce para seu amigo.
Mas, muitas vezes nós deixamos nossa luzinha se apagar.
Quando ela se apaga, você sente medo.
O medo aparece quando você pensa que uma coisa ruim pode acontecer com você ou com alguém de
quem você gosta.
Quando você tem coragem, a luzinha volta a se acender.
Coragem é o nome do sentimento que acontece quando você acredita que só coisas boas podem ocorrer com você e com os outros."

O livro fala de muitos sentimentos, para quem está tentando entender alguns. Vale a leitura.