Eu vi

Experimentei

Fandangos Eco

A embalagem está muito atraente, digamos que mais atual e com o tema Eco não poderia deixar de ser. Está escrito que o salgadinho tem formato de bichos! Foi bom avisar porque parecia mais duendes e gnomos, mas com certa dose de imaginação vc consegue identificar o jacaré.
O sabor inicial não me lembrou milho verde, e isso gerou uma rápida frustração. Mas não desisti. Primeiramente senti manteiga, farinha de trigo e só um retrogosto de milho verde. O milho verde vai se pronunciando mais à medida que vc come um salgadinho e depois outro e mais outro. Talvez seja a combinação do retrogosto do anterior com a manteiga do seguinte...
Resumindo - Satisfação - Média.
E tem uma coleção de figurinhas de animais!

A saudade da Bahia

Nesta semana fez dois anos! Dois anos em que voltei pra casa, depois de alguns anos em Porto Seguro. Para mim não é uma data a comemorar, pois bem, sabem que eu não queria deixar aquele pedacinho do paraíso por nada. A vida é assim, muitas vezes nos obriga a colocar de lado as paixões e agir da forma que é melhor num sentido mais amplo. E muitas perguntas eu não sei responder. O que é melhor pra mim?
Sinto falta do mar, das praias, dos amigos que fiz. Sinto falta de verão, do meu trabalho, da minha rotina baiana. E essa saudade, com o passar do tempo, parece que tenta adormecer e se torna uma lembrança como um sonho bom.
Num outro blog tinha escrito sobre o dia da viagem. Foi muito triste. Me lembro da despedida do pessoal e do meu amigo me levando ao aeroporto. Sabia que não o veria mais como antes, que não teríamos nossas longas conversas sobre tudo, e parte da minha história teria um fim ali, duas horas depois.
O avião decolou, e não pude segurar as lágrimas. Ao certo o cara da poltrona ao lado imaginou que eu teria medo de avião. Nâo tenho não. Tento não ter medo e sim suportar quando as minhas escolhas não podem ser mantidas... quando não posso estar onde e com quem gostaria. E assim voltei pra casa.

Nesta foto que escolhi, onde estão as cadeiras e mesas brancas é a Sorveteria do Coelhinho, onde fazem o melhor sorvete que eu conheço.

Divagando

Minhas cachorras são tão necessárias, pois temos uma relação constante, sadia, simples. Se a vida é simples, é por aí: Eu dou um pouco de atenção, carinho, comida, levo pra passear, cuido da limpeza das meninas e elas me retribuem em atenção, carinho e uma companhia muito agradável para as caminhadas. Trocamos ideias e sei que elas me entendem perfeitamente.
Se a vida é simples os relacionamentos acontecem dessa forma. Não há jogo de interesses e nem mesmo alguém querendo tirar vantagem. Não há traição e nem um rompimento doloroso no meio da nossa história.

À direita - Luana, a minha companheira de caminhadas com sua blusinha camuflada e a Bianca, a minha branquela com sua blusinha azul.

O sonho de hoje

Meus sonhos também tem lá suas fases. E tem as fases em que não me lembro deles. Por esses dias, meus sonhos tem sido intensos, claros, e me lembro muito bem de todos os detalhes.
O desta noite por ex: Eu entrei no casarão (um casarão antigo, tombado) pois do lado direito tinha um corredor e uma das portas era onde morava a Cris (Canto da Maligna) e eu pretendia visitá-la. Bati na porta. Ela não atendeu e eu já estava saindo quando um segurança da casa me abordou e perguntou por quem eu estava procurando.
Me enrolei na explicação e, enquanto isso a Cris vinha correndo em minha direção. Ela demorou a abrir a porta e eu não esperei.
A Cris tinha um trabalho pra fazer e me convidou pra acompanhá-la. Ela tinha a missão de acordar a Juliana Paes, pois era aniversário da atriz e alguém tinha dado essa tarefa à minha amiga. Tinha de ser de um modo divertido e eu fui junto.
Estávamos vestidas em roupas coloridas e maquiagem forte. Ela tinha balões coloridos nas mãos. Nós duas entramos no apto. da Juliana Paes sem ser notadas, mas ela já tinha acordado e encontrava-se sentada à beira da cama. Mesmo assim nossa entrada foi triunfante. Não saiu nenhuma palavra e saímos de imediato.
Na volta conversávamos sobre o nosso feito. O clima era de muita diversão.
Ainda no caminho de volta, a Cris me pediu para dar uma paradinha num consultório de uma amiga dela, que era fisicamente a Marjorie Estiano, mas se chamava Jaqueline e era desse tipo que fala baixinho... Jaqueline era psicóloga, e era a minha psicóloga, e eu tinha me esquecido de que tinha hora com ela naquela manhã. Reparei nos detalhes do lugar, nos pisos e revestimentos. Jaqueline de pronto me atendeu.
Nesse momento eu usava as roupas coloridas ainda com uma espécie de avental de vendedora de empórios e aquele avental me deixava desconfortável durante nossa sessão. Pouco tempo depois começaram a entrar algumas pessoas na sala, inclusive a Cris e isso me aborreceu muito. O barulho que faziam não permitia que Jaqueline me ouvisse. Me levantei e fui embora sozinha, pisando forte e deixando inclusive a Cris para trás.
Na calçada tinha uma barraquinha onde um homem vendia pão caseiro. Peguei um pão e já estava em casa quando a Cris chegou perguntando o por que de eu ter saído daquele jeito...
Rapidamente eu sorri, e começamos a falar do apto da Juliana Paes, e aí acabou o meu sonho.

O caroço da azeitona

Assisti ao programa da Ana Maria Braga num consultório médico em Campinas. Teve a presença e as aulas de etiqueta da Cláudia Matarazzo que pra mim é mais bacana que a Glória Kahlil, questão de gosto apenas, mas sem desmerecer a segunda.
Cláudia ensinou uma coisa que acho fundamental: Sempre que possível em um jantar especial (que era o tema) desligue o celular! A outra pessoa vai se achar importante e se o seu telefone toca muito, vai quebrar qq clima... Com os celulares saindo por $ 0,00 a partir de um contrato, todo mundo tem, mas infelizmente o manual de etiquetas não vem junto.
Confesso que não sou tão elegante quanto gostaria. Perco a batalha para o espagueti quase sempre. Cláudia ensinou hoje a morder e devolver o que não quis entrar na boca. Ótimo!
O grande barato na vida é essa busca por melhorar, os visíveis progressos individuais. Aprender é fantástico! As mudanças, desde as mais simples, são parte da história de cada um.
Ao tentar ensinar o que fazer com o caroço da azeitona, Cláudia Matarazzo engoliu o caroço. Foi hilário! Eu não conseguiria... mas o certo é cortar a azeitona pra não deixar aquele carocinho mastigado no canto do prato.
Todas essas regrinhas de etiqueta ao pé-da-letra fazem a diferença e etiqueta social deveria ser matéria curricular, tentando atingir a todos, inclusive aos que precisam!

Ossos do ofício

Devo saber ao menos uns 4 nomes de ossos do corpo humano. Me deu vontade de aumentar esse número. Pra quê? - No meu caso, não vai ajudar muito a não ser no caso de resolver participar de um programa de conhecimentos gerais na TV. E confesso que vontade não me falta.

D I F E R E N T E

Juntei pilhas de diários e depois me desfiz deles.
Antes dos blogs, escrevia em diários todas as minhas sensações e inferências. Achava útil, achava até que assim surgiria um best seller. Mas o que eu achava foi mudando, como o que eu escrevia e sentia. Não era nada senão igual a todo mundo e se aquela baboseira virasse um livro, não seria capaz de surpreender o leitor, seria algo mais chato do que Iracema de José de Alencar.
E para que toda aquela baboseira se transformasse numa história que despertasse ao menos o meu interesse fui parar na Bahia. Não me desfiz dos diários que contam minhas aventuras na Costa do Descobrimento, mas eu os perdi nesse infinito virtual e aos poucos muitos detalhes se perdem do que eu ainda me lembro.
As experiências de vida me transformam mesmo que com o tempo eu esqueça como tais mudanças se deram, e o que eu mais quero é ser uma pessoa melhor, mas não assim, como uma frase feita. Quero ser visivelmente melhor comigo e com os outros. Quero exigir menos de mim e dos outros. Quero fazer a vida das pessoas algo bem melhor do que se eu não fizesse parte da vida delas... e assim terei enfim, ficado satisfeita.
Tenho um grau de amnésia considerável.
Não raro encontro amigos que recordam certas passagens, certos fatos que parece que eu não vivi. Andei um tanto saudosista esta semana e isso não é auspicioso porque junto com as boas lembranças vem os por quês. Nada de que eu me arrependa, mas que eu quero muito questionar com o todo Poderoso se tinha mesmo que ser assim.
Pode ser que este post não tenha muito sentido. Apenas fiz como fazia os meus diários. Fui divagando sem fazer releituras ou devidas correções de ortografia. Apenas fui colocando as palavras. E entre palavras a minha saudade. Pode ser que não faça sentido porque não consegui colocar tudo o que pensei. Pensei nas minhas escolhas, nas minhas viagens, nas chegadas e despedidas da vida. Na morte, no vinho, na sede, nos sonhos. Tudo aquilo que se transformou quando eu cheguei, nos sorrisos que vi, nos sorrisos que dei.
As lágrimas que me inundaram até que eu acreditei de novo que lutar vale a pena. - nisso eu também pensei.
E resolvi que aqui termina este post.

Tudo acaba em pizza...

Defendo a ideia de que pra comer algo super elaborado é melhor sair pra procurar em algum restaurante, de preferência um conhecido para evitar supresas desagradáveis.
Não consigo trabalhar numa refeição muito mais do que uma hora ao todo, incluindo a limpeza das tigelas usadas na preparação.
Seguindo este raciocínio, amanhã teremos uma noite de pizza em comemoração ao aniversário de uma pessoa super importante: minha mãe, que por defender a mesma teoria que eu vai trabalhar na elaboração das pizzas que vem se tornando uma das suas especialidades.
A pizza que mamãe faz e que eu mais gosto é a de frango e escarola, com milho, requeijão, tomate e azeitonas.
Escolhi um vinho tinto porque está muito frio, caso contrário teria trazido um rosé. Mas trouxe um vinho simples: O Salton Classic Merlot. Fica a expecitativa por um dia alegre e festivo. E já que tudo acaba em pizza, é nessa que eu vou... rs.

Exemplo

Sabe quando vc tem uma surpresa que te deixa super feliz? Sim vc sabe, mas confesso que sou uma pessoa muito difícil de ser surpreendida. Neste caso, por eu não querer nunca me adiantar do conteúdo da semana é que fui surpreendida por uma palestra com Manoel Beato - sommelier do grupo Fasano.
Saí da aula com a sensação de que flutuava... O profissionalismo de Beato é o maior exemplo a ser seguido.
O mundo anda tão complicado... pessoas de caráter tão duvidosos, faço meus julgamentos o tempo todo buscando ter ao meu lado tudo aquilo que tem a ver com os valores que sempre nortearam a minha vida. E valores estes que vem norteando a minha trajetória profissional. Transparência e verdade que também norteiam o trabalho do respeitado Manoel Beato e que ele pôde frizar durante a palestra.
Não resisti e fiz aqui um breve registro desse momento super especial para dividir com meus poucos leitores.

Planos para 2036

Vida, e eu sempre quero alguma coisa. Querer é o que me move. E quem sabe, mesmo que velhinha eu possa conhecer Paris e tomar alguns dos melhores vinhos do mundo por lá. A idade avançada não vai me permitir exageros. Algumas tacinhas e me darei por satisfeita.
A maior loja de vinhos do mundo: Lavinia em Paris. São 1500m2, 6000 rótulos de 43 países. Deve ser extremamente difícil conter-se na hora das compras.

★ Luana e Bianca
- A mamãe coruja já tirou dúzias de fotos para o álbum .

Como não fazer amigos

Prefiro passar de boba à criar polêmicas, dou uma boiada pra não entrar numa briga, enfim, como pessoa comum que sou, às vezes falho e quando dou por mim já discordei.
E discordar é o caminho mais curto pra não fazer amigos... O que as pessoas mais desejam do fundo do seu eu é que o outro concorde sempre e mais ainda que compre as suas ideias.
No meio enófilo por onde tenho andado há alguns anos tenho feito boas amizades, já o mesmo não ocorre quando tento entrar em discussões acaloradas no meio virtual (sobre os vinhos).
A internet está repleta de pessoas que pensam ser "Parker", e o pior é que tentam ser donos da verdade sem o conhecimento e a postura do Parker. Mas enfim, o bom é fugir daqueles que fazem do prazer de degustar um bom vinho, uma obra de engenharia da NASA.
E assim aparece no Twitter algo assim: Tomei um Salton CS e um Reservado CyT Carmenère, acho que o Reservado deveria ficar um ano em garrafa. Mas ambos estão bons.
Não aguentei, pedi que me explicasse esse negócio. O que faria alguém que se julga enófilo fazer um comentário desses? - Ou o vinho está bom ou precisa de mais um ano... mas este deveria aguardar mais um ano e está bom. E este vinho é elaborado para ser consumido de imediato, não é um vinho de guarda e provavelmente dependendo das condições de transporte e armazenamento já está no seu ápice.

Obtive resposta. E sei que o vinho é do cara e ele faz o que bem entender. Mas ainda não entendi essa mania de certos internautas, ao invés de coletar informações, escrevem como se soubessem do que estão falando e ainda assim conseguem alguns seguidores.

O vinho do dia...

Domingo terá um almoço especial de dia dos pais com uma reuniãozinha de família. Eu queria levar o Rio Sol, mas não encontrei em lugar nenhum. Escolhi o Miolo Seleção Tinto 2008 que está de garrafa, rótulo e corte novos. O vinho mais vendido da Miolo agora é um corte de Cabernet Sauvignon com Merlot. O Merlot geralmente confere mais maciez ao vinho. Impressões reais só mesmo amanhã depois de prová-lo.
Particularmente eu gosto de quase todas as mudanças da Miolo. Sou fã da vinícola. A garrafa bordalesa tirou o ar popularesco do seleção e o rótulo ficou limpo e claro como você pode conferir nas imagens abaixo.

ANTES / DEPOIS

Minha vida, minhas cachorras

É a primeira vez que junto duas cachorras num mesmo tempo... E quando nada mais restar ainda estará ao meu alcance esse amor... Elas me amam, tão ou mais do que eu a elas e nossa convivência me faz feliz. Elas não me decepcionam assim como tento não decepcioná-las pois merecem o melhor de mim.

Gosto da festinha que fazem quando chego. A carinha é sempre de quem quer colo. Na caminhada Luana me acompanha. Bianca ainda é um bebê mas sei que vai querer me acompanhar.
O que eu tenho além, é muito pouco. O que eu tenho mais é vontade de ir buscar de novo os motivos, os prédios, as ruas que me fazem sentido. O que eu tenho é só mesmo um amor canino...

Luana & Bianca

Algumas das primeiras fotos da Bianca! Chegou aqui pesando 2K.
Numa das poucas aproximações, também cliquei a Luana observando a nova moradora da casa.

Óbvio que esta primeira noite foi movimentada, acordei algumas vezes pra ver a Bianca, ver se dormia bem. Chorou só uma vez na tentativa de dormir na cama, mas isso é uma coisa que não pode. Cachorro aqui tem seu lugarzinho especial, mas eu tenho o meu... e é cada um no seu quadrado, mas confesso que diante da carinha de cachorro que caiu da mudança é muito difícil resistir...

As boas novas

***Adotei uma cachorrinha branquinha SRD (sem raça definida). Estou em dúvida quanto ao nome porque queria Cacau mas ela tem carinha de Bianca. Acho que vai ficar Bianca.
A Luana prefere fingir que a Bianca não existe. E esta será a primeira noite da Bianca aqui em casa, vamos ver o que a noite me reserva...
Uma coisa é certa: Quando a vida tá chata, bora adotar um filhote! Me diverti muito hoje.
***Excluí o meu perfil do Orkut. Foram muitos anos seguidos. E acho que o Twitter preenche este espaço atualmente. Notei que estava presente em muitos ambientes virtuais e não disponho de tempo para administrar tudo isso. Estou também no Facebook, e nada impede de que mude quando der na veneta... A minha vida particular está me exigindo tempo e dedicação. E não quero pecar pela falta com quem quer que seja.
***Bjomeliga!!!