Ontem à tarde a campanhia tocou. Era o entregador de ração e fui atendê-lo e no caminho, mais precisamente na porta da sala encontrei esta borboleta no chão, aparentemente com a asa ferida e uma gosminha no chão.
Ela não podia voar. Na hora só pensei que não gostaria que ela morresse, mas como meus conhecimentos "borboletísticos" são ínfimos pouco pude fazer por ela.
Peguei um raminho seco e aproximei-o da borboleta que subiu rapidamente e a coloquei numa folha do meu pé de uva garantindo assim que, Luana, Bianca ou Júlia não a destruíssem numa de suas brincadeiras pouco delicadas.
Quando mamãe chegou mostrei-lhe a borboleta que no fim da tarde estava ali onde a deixei.
O dia amanheceu e fiz tudo como de costume: café da manhã e um pouco de notícias do dia. Fui ver como estavam minhas meninas e só então me lembrei da borboleta e ela continuava ali, agora neste pedacinho de ripa que dá sustentação à uva e com as asas fechadas. Fui pegar o celular pra tirar uma foto e quando voltei ela estava assim, com as asas abertas. Tirei 4 fotos como esta e em seguida a borboleta alçou vôo em direção à rua, sobre o muro de minha casa e aparentemente bem e feliz.
Senti nesse minuto uma gratidão enorme no meu coração por este momento, pois vi que ela pôde voar, não sem antes me dizer que estava bem e me deixar essa foto de lembrança. Senti essa pequena borboleta muito forte e capaz de fazer deste meu dia um dia especial.
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